quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Atividade - Manifesto de 1932

De acordo com o texto lido, e o video:

  1.  Apresente os pontos positivos e os pontos negativos, em relação ao Manifesto de 1932.

Atividade - Constituições de 1934 e 1937

  1. Quais as principais ideias obtidas, ao analisar as constituições de 1934 e 1937?

Atividade - A Educação na década de 30


  1. Analise a imagem e retrate através de sintese o que a charge quer transmitir.

Atividade - Couto Ferraz


  1. Após analisar a imagem acima, identifique com mais clareza cada conceito citado.

Atividade - Decreto Leôncio de Carvalho

  • Qual a principal caracteristica que pode-se observar após ter lido as referências sobre o txto de Leôncio de Carvalho?

Atividade - Linha do Tempo da História das Políticas Educacionais no Brasil

  1. Conforme a linha do tempo que foi analisado, monte um caça-palavras, em seguida troque com um colega.

Atividade - O entusiasmo pela Educação e o Otimismo pedagógico...

Relacionando esses dois temas, conforme os textos lidos, represente em forma de desenho o que isso representa para você.

Atividade - Reformas (Epitacio Pessoa, Rivadavia e Beijamin Constant)

  • Faça uma síntese relacionando as três reformas estudadas (Epitacio Pessoa, Rivadavia e Beijamin Constant)
relatando os seus spectos e suas principais caracteristicas.

Atividade - Ensino Mútuo

  • Com base no texto “INVESTIGAÇÕES EM TORNO DO MÉTODO LANCASTERIANO
OU DO ENSINO MÚTUO” da prof° Fátima Maria NEVES, faça um breve resumo do que se trata esse ensino.

Atividade - Ditadura Militar

Ditadura Militar, período que vai de 1964 a 1985. Essa ditadura pode ser definida como o período da política brasileira governado pelos militares.
  1. Com referencia aos textos responda; o que caracterizou a ditadura militar, e o que foi o golpe militar de 1964;

Atividade - Primeira Republica

Com relação aos textos estudados sobre a reforma educacional no período da primeira republica responda;
  1. Qual foi a contribuição das Reforma de Benjamin Constant. Reforma de Eptácio Pessoa.e a Reforma de Rivadávia com a educação?
Textos de bases:

Atividade - Lei Saraiva

Artigo para responder as questões sobre a Lei Saraiva:
  1. Após ler o texto "REFORMA ELEITORAL Lei Saraiva /Lei do censo 1881" cite em tópicos os acontecimentos mais marcantes da Reforma;

Reforma Eptácio Pessoa



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Reforma Rivadávia

A Reforma Rivadávia Corrêa, Lei Orgânica do Ensino Superior e do Fundamental, implementada pelo Decreto nº 8.659, de 5 de abril de 1911, e na Escola Normal pelo Decreto 838, de 20 de outubro do mesmo ano, trouxe muitas modificações no âmbito da instituição, começando por sua autonomia. A Escola não era vinculada senão a ela mesma, deste modo, os professores, através da Congregação, puderam vivenciar o fato de não terem que explicar-se, ou a seus atos, fora do âmbito escolar.
A Reforma Rivadávia pregava que o ensino secundário fosse o formador do cidadão e não mais passagem às faculdades, incentivava a liberdade do ensino - lastreada no postivismo - e , ainda, a abolição do diploma pelo certificado de freqüência e aproveitamento, transferindo os Exames de admissão ao ensino superior às faculdades.

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Reforma de Benjamin Constant


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Linha do Tempo da História das Políticas Educacionais no Brasil





A educação na Ditadura Militar

O Regime militar  foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.

A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.

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Constituições de 1934 e 1937

  1. Constituições de 1934;
  2. Constituições de 1937.


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Manifesto de 1932


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Reforma Francisco Campos

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A educação na década de 30

Video sobre a educação da década de 30.


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O entusiasmo pela Educação e o Otimismo pedagógico - Jorge Nagle

 Nagle apresenta a diferença entre o entusiasmo e o otimismo na educação, sendo que no entusiasmo observamos seu surgimento nos anos de transição do Império para a república, por volta de 1887 e 1896, sofrendo um recuo entre os anos de 1896 a 1910, lembrando que seu apogeu foi entre os anos de 1910 a 1920.



           Em seu caráter quantitativo, percebe-se que sua ideia resumia-se pela expansão da rede escolar e na tarefa de desanalfabetizar o povo.
           Já o Otimismo, entre meados dos anos 1900 teve seu ápice na segunda República, por volta mais exatamente entre 1930, buscava na otimização do ensino, queria uma melhoria das condições didáticas e pedagógicas da rede escolar, como citado no texto " sua ênfase aconteceu nos aspectos qualitativos da problemática educacional".

dica de texto CLIQUE AQUI

o método Intuitivo e Lições de coisas no Brasil século XIX

O método apresenta a história da constituição do método de ensino intuitivo e liçoes de coisas no Brasil. para saber mais CLIQUhttp://www.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/320AnaleteReginaSchelbauer.pdfE AQUI

O decreto de Leôncio de Carvalho e os paraceres de Rui Barbosa em debate : a criação da escola para o povo no Brasil no século XIX

O Decreto número 7.247, instituído por Carlos Leôncio de Carvalho em 19 de abril de 1879, provocou uma série de discussões sobre a organização do sistema de ensino brasileiro. Discutimos, neste texto, determinadosaspectos, especificidades e conteúdos do referido documento que ao ser definido, propôs reformas no ensino primário e secundário do Município da Corte.


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Reforma Couto Ferraz ( 1854 )


A principal ideia deste trabalho, foi a divisão da turma em dois grupos , um dos grupos ficou responsável em expor as ideias do texto de José Gonçalves Gondra e Pedro Paulo H. Tavares. E o outro grupo com a apresentação do decreto. Nele encontramos a regulamentação da instrução primária e secundária entre os anos de 1848 - 1854; Pela primeira vez, ocorre a preocupação com o prédio escolar; Todas as pessoas que assumissem cargos, deveriam estar preparadas.

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O ensino secundário no século XIX: Instruindo as Elites

No texto de Ariclê Vechia - o ensino secundário no século XIX: instruindo as elites - , encontramos dados e fatos importantes sobre o ensino secundário, desde o ensino sob as ideias pombalinas, em que ocorre a quebra do monopólio dos jesuítas.
"o ensino secundário não foi contemplado com nenhuma lei especifica. continuava comas aulas avulsas, nova denominação das antigas aulas- régias, sem um plano estruturado, espalhadas pelas várias províncias". - Ariclê, p. 82 
ocorre a criação de alguns liceus, que são instituições surgidas pela influencia cultural e educacional que a França exercia à época e voltadas para atender a classe abastada da população.

o Collegio de Pedro II
este Collegio torna-se modelo, era estruturado em níveis e séries, ocorre nele a organização de conteúdos,, que antes não era visto. eram uma adaptação dos liceus franceses.
 sua fundação tinha como objetivo atender a elite intelectual, econômica e religiosa brasileira da época.

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Historia da educação e da Pedagogia.

  O texto da autora Maria Lucia de Arruda Aranha, intitulado: "História e história da educação", desenvolve uma reflexão sobre a docencia e a pesquisa em história da educação, analisando e organizando o texto em quatro partes, a primeira sendo como subtítulo: somos feitos de tempo que defende a ideia de que todos nós somos seres históricos, pois com o tempo as culturas, os pensamentos vão mudando, herdando as culturas de nossos antepassados, à história nos ajuda a interpretar essas culturas passadas, ‘se somos seres históricos, nada escapa a dimensão do tempo” (ARANHA, 2006, p.20), há varias maneiras de compreender o tempo e os indivíduos, sua forma de vida e as culturas passadas.
No segundo item a autora fala sobre a história da história, em que a história vê a necessidade de reconstruir o passado, preservando a memória de diferentes culturas, nesse item ela introduz as antigas concepções de história, que fala sobre os povos tribais que não dão valor para os acontecimentos da vida da comunidade.
Reencontramos os mitos, os rituais dos deuses, na Grécia antiga que predominavam o pensamento mítico, em que havia a interferência divina sobre as ações humanas. A filosofia surge no século VI a. C.. Como uma forma reflexiva de pensar e compreender o mundo, ela rejeita a dominação religiosa do mito e impulsiona a pluralidade de diferentes interpretações.
Ainda na segunda parte do texto, a autora contempla a Historia Moderna e contemporânea, são as mudanças ocorridas a partir do século XVII, sendo uma nova fase da história, em que “os historiadores não mais se orientavam pelo passado como um modelo a seguir, mas desenvolveram a noção de processo, de progresso, investigando o que entendiam por ‘aperfeiçoamento da humanidade’ “(ARANHA, 2006, p.21).
Neste caso, a história, seria a realização no tempo sobre o que já existe. A autora aborda neste item, diversos pensadores e correntes filosóficas, que foram acontecendo em épocas em que a filosofia compreendera a importância dos fatos e acontecimentos.
História da educação, sendo a terceira parte do texto, em que ARANHA diz “o fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz igualmente parte da historia” (ARANHA, 2006, p.24), centrando o pensamento na educação e suas teorias, analisando o contexto histórico e social de cada época.
Deixa claro sobre a pouca importância na formação de profissionais na área da educação e a baixa freqüência nos poucos cursos que existiam. De acordo com o texto a historia da educação não era vista como primordial aos cursos, por isso não era desempenhado um papel mais abrangente nesta área.
Aborda ainda fatos principais que ocorreram na educação, destacando as décadas de 1980 a 1990, em que as pesquisas começaram a ser publicadas tendo maior ênfase na discussão da história da educação.
Para finalizar, a quarta parte do texto, trata a história da educação como disciplina para que quem a estude explore e reflita sobre o caminho percorrido. Discute ainda a história da educação como atividade científica, assim intervindo, buscando e aprimorando o conhecimento, para que possamos conhecer o passado e presente.

ARANHA.Maria Lucia de A, História e história da educação. 3 ed. SP. Moderna, 2006

Linha do tempo 1772 - 1889

  • 1822 - proclamação da Independência
  • 1822 a 1831 - 1º Reinado
  • 1831 a 1840 - Período Regencial
  • 1840 a 1889 - 2º Reinado
  • 1889 - Proclamação da República


Império Brasileiro
Ações importantes durante o Império


assembléia Constituinte e a 1ª Constituição (Imposta por D. Pedro I)
projeto Januário da Cunha Barbosa
1ª lei de Ensino (1827)
Ato Adicional ( 1834)
1ª Escola de Formação de Professores ( 1835)
em 1837 Imperial Collegio de D. Pedro II
Reforma Couto Ferraz (1854)
Reforma Leôncio de Carvalho (1879)

CLIQUE AQUI para ver o video

O Império e as primeiras tentativas de organização da educação nacional



http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_imperial_intro.html

Brasil Colônia - Bóris Fausto

Olá pessoal aqui segue um vide para melhor compreensão sobre o Brasil Colônia, por Bóris Fausto..



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Escolas de Formação de Professores no Brasil


A formação de professores constitui elemento fundamental para se atingir aos objetivos visados pela educação.


 Para entender um pouco melhor sobre a formação de professores CLIQUE AQUI

O que foi o Ato Adicional de 1834?

Para você saber mais sobre o ato adicional veja o video abaixo...

O Ensino mútuo no Brasil ( 1827 - 1854)

Este método esteve intimamente ligado a necessidade de extensão da educação a todas as classes sociais.
este método foi introduzido oficialmente em 15 de outubro de 1827, sendo a primeiro lei sobre a Instrução Pública Nacional do Império do Brasil, propõe a criação de escolas primárias.

A partir do método é dado o mando de criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares do Império, sendo em todos os lugares necessários.este método esteve intimamente ligado a necessidade de extensão da educação a todas as classes sociais.
este método foi introduzido oficialmente em 15 de outubro de 1827, sendo a primeiro lei sobre a Instrução Pública Nacional do Império do Brasil, propõe a criação de escolas primárias.
a partir do método é dado o mando de criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares do Império, sendo em todos os lugares necessários.
Antes do ensino monitorial o estudo era caracterizado por ser individual, o professor dedicava poucos momentos a cada aluno.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vídeo - Primeira Republica

Primeira Republica

Olá pessoal ,aqui segue um pequeno texto que mostrata um pouco sobre a primeira republica...



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Período Joanino

Aqui está um breve texto sobre o Período Joanino, que retrata sobre marcos importântes no Brasil.



Quando observamos a situação da colônia brasileira no século XVIII, notamos a presença de várias rebeliões que questionaram ou defenderam a extinção do pacto colonial. Contudo, apesar das insatisfações, percebemos que o nosso processo de independência aconteceu pela influência de fatores ligados às relações políticas dos países europeus e o desenvolvimento do capitalismo industrial.

Para mais imformações CLIQUE AQUI

domingo, 27 de novembro de 2011

Ratio Studiorium

O Ratio Studiorum ou plano de Estudos da Companhia de Jesus desenvolve um papel muito importante. Foi através desse código que se marcaram a organização e as atividades dos numerosos colégios fundados pela Companhia de Jesus que dirigiu cerca de dois séculos.
Considerada uma imensa atividade pedagógica com uma grande influência sobre outros colégios e outros sistemas educativos, que iam formando e se desenvolvendo ao seu lado.

O Ratio conquistou a todos com muito sucesso, é um dos fatores mais eficientes da Contra Reforma Católica, nela se acha ligada a grande parte da aristocracia intelectual dos últimos séculos. Grandes estrelas saíram dos colégios da Companhia. 
Para melhor entendimento do texto faremos uma breve introdução indicando as origens, as fontes e as grandes linhas características do Ratio.

Periodo Jesuítico no Brasil

O vídeo abaixo explica um pouco melhor sobre o Periodo Jesuítico no Brasil.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lei Saraiva

       Foi sancionado pelo Imperador No dia 9 de janeiro de 1881, através do Decreto n.º 3029, a legislação eleitoral do Brasil sendo regulamentada após sete meses através do Decreto n.º 8213 de 13 de agosto de 1881.

       As informações referentes a esta Lei revelam que ela era muito avançada para o seu tempo, e em se tratando da matéria, essa legislação foi a da mais alta importância na vida política do país, podendo-se dizer sem sombra de dúvida que a sua forma e espírito perdura até hoje, passados mais de um século.
       A presente lei recebeu o nome de Lei Saraiva ou Lei do Censo, e determinava o voto direto nas eleições em todo o Reino e em seu preambulo determinava a realização de um censo em todo o Reino com vista a ser efetuado o alistamento dos eleitores.


 Mais informações CLIQUE AQUI

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Período Pombalino


 Com a expulsão saíram do Brasil 124 jesuítas da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e 133 do Pará. Com eles levaram também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum.
      Pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuaram a funcionar o Seminário episcospal, no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, que não se encontravam sob a jurisdição jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro.
      Os jesuítas foram expulsos das colônias por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, em função de radicais diferenças de objetivos. Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado.

     Através do alvará de 28 de junho de 1759, ao mesmo tempo em que suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, Pombal criava as aulas régias de Latim, Grego e Retórica. Criou também a Diretoria de Estudos que só passou a funcionar após o afastamento de Pombal. Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com as outras.
      Portugal logo percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso oferecer uma solução. Para isso instituiu o "subsídio literário" para manutenção dos ensinos primário e médio. Criado em 1772 era uma taxação, ou um imposto, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o vinagre e a aguardente. Além de exíguo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos períodos sem receber vencimentos a espera de uma solução vinda de Portugal.
      Os professores eram geralmente mal preparados para a função, já que eram improvisados e mal pagos. Eram nomeados por indicação ou sob concordância de bispos e se tornavam "proprietários" vitalícios de suas aulas régias.
      De todo esse período de "trevas" sobressaíram-se a criação, no Rio de Janeiro, de um curso de estudos literários e teológicos, em julho de 1776, e do Seminário de Olinda, em 1798, por Dom Azeredo Coutinho, governador interino e bispo de Pernambuco. O Seminário de Olinda "tinha uma estrutura escolar propriamente dita, em que as matérias apresentavam uma sequência lógica, os cursos tinham uma duração determinada e os estudantes eram reunidos em classe e trabalhavam de acordo com um plano de ensino previamente estabelecido" (Piletti, 1996: 37).
      O resultado da decisão de Pombal foi que, no princípio do século XIX (anos 1800...), a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada. O sistema jesuítico foi desmantelado e nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado para dar continuidade a um trabalho de educação.
      Esta situação somente sofreu uma mudança com a chegada da família real ao Brasil em 1808.





Quer saber mais clique aqui: http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/periodo-pombalino/

Período Jesuítico

   
    A Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loiola e um pequeno grupo de discípulos, na Capela de Montmartre, em Paris, em 1534, com objetivos catequéticos, em função da Reforma Protestante e a expansão do luteranismo na Europa.
   Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549 juntamente com o primeiro governador geral, Tome de Souza. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou•se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou•se ao ensino e a propagação da fé religiosa.
    O mais conhecido e talvez o mais atuante foi o noviço José de Anchieta, nascido na Ilha de Tenerife e falecido na cidade de Reritiba, atual Anchieta, no litoral sul do Estado do Espírito Santo, em 1597. Anchieta tornou•se mestre•escola do Colégio de Piratininga; foi missionário em São Vicente, onde escreveu na areia os "Poemas à Virgem Maria" (De beata virgine Dei matre Maria), missionário em Piratininga, Rio de Janeiro e Espírito Santo; Provincial da Companhia de Jesus de 1579 a 1586 e reitor do Colégio do Espírito Santo. Além disso foi autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil.
    No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu•se para o sul e em 1570, vinte e um anos após a chegada, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia).
    Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio atque Instituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum. Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava•se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava•se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina.
    Com a descoberta os índios ficaram à mercê dos interesses alienígenas: as cidades desejavam integrá•los ao processo colonizador; os jesuítas desejavam convertê•los ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá•los como escravos. Os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as reduções ou missões, no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também são orientados ao trabalho agrícola, que garantiam aos jesuítas uma de suas fontes de renda.
    As Missões acabaram por transformar os índios nômades em sedentários, o que contribuiu decisivamente para facilitar a captura deles pelos colonos, que conseguem, às vezes, capturar tribos inteiras nestas Missões.
    Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
Artigo relacionado:

http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb02.htm

A educação Jesuítica no Brasil Colônia

Olá pessoal aqui segue um trecho sobre um pouquinho da Educação Jesuítica no Brasil Colônia...
Espero que gostem!!!

    Os jesuítas chegam ao Brasil com a missão de através da educação, combater o avanço da Reforma Protestante. A educação jesuítica dava-se em escolas elementares, base de todo o sistema educacional de ensino, e eram nelas que os filhos de índios aprendiam a ler, escrever, contar e falar português, bem como os filhos de colonos em suas primeiras instruções.
    Em 1759, o então, Marquês de Pombal expulsa os jesuítas do reino e dos seus domínios e instala uma série de medidas que modificariam o cenário educacional brasileiro.
    Assim, terminou, no período colonial, com a expulsão da Companhia, a obra desses missionários que, em mais de dois séculos, educaram a mocidade brasileira e tão eficazmente auxiliaram os portugueses a colonizar o Brasil (...) (AZEVEDO, 1963, p.538).
    A educação que era dada quase exclusivamente em escolas confessionais, - os colégios de padres, passou a ser ministrada nas aulas e escolas régias por mestres nomeados, de acordo com os bispos, e pelos padres-mestres e capelães de engenho, “que se tornaram, depois da saída dos jesuítas, os principais responsáveis pela educação dos meninos brasileiros”.
 


 
Clique aqui para entender um pouco melhor sobre "A educação Jesuítica no Brasil Colônia"